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segunda-feira, 1 de abril de 2013

VIOLÃO NO BRASIL


O primeiro instrumento de cordas que se tem notícias que chegou ao Brasil foi aviola de dez cordas ou cinco cordas duplas, muito popular entre os portugueses e precursora do violão, trazida pelos jesuítas portugueses que aqui chegaram para catequisar os índios e a usavam durante a catequese.
A primeira notícia que se tem sobre este instrumento no Brasil, ocorre no século XVII em São Paulo, vendida por um preço exorbitante na época, por dois mil réis e pertencente a um bandeirante chamado Sebastião Paes de Barros.
Sobre a viola, o escritor Mário de Andrade cita em uma de suas obras, um cidadão chamado Cornélio Pires, para quem a viola era um dos instrumentos que o acompanhava  nas danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola eviolão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com umaafinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi.
Mas, o uso da nomenclatura usada como referência ao instrumento viola/violão, continua conforme  afirma Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, a viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava asmodinhas.
Atualmente, a viola passou-se a ser denominada de viola caipira, por ser um instrumento típico do interior do país, e a nomenclatura violão, ao instrumentoque era característico de uso urbano e ter  sua forma atual estabelecida no final do século XIX.
Com isso, o violão passou a tornar-se o instrumento favorito para o acompanhamento vocal, como no caso das modinhas, na música instrumental, acompanhando a flauta e o cavaquinho, e com isso formando a base de um conjunto de chorinho.
O violão por ser um instrumento muito usado na música popular brasileira e pelo povo, passou a ter uma má fama, sendo considerado por muitos como um instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornando-se um símbolo de vagabundagem e, carregando consigo este estigma por muitos anos.
Em virtude desta discriminação sofrida pelo violão no Brasil e sua associação, os primeiros que tentaram desmistificar esse ranço pejorativo e discriminatório doviolão, divulgando-o como um instrumento sério foram considerados verdadeiros heróis.

Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi o fundador da revista “O Violão”, publicando-a em 1928, foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeira, considerado o “Pai do violão moderno” que nos últimos anos de sua vida dedicou-se a ensinar a tocar o violão pelo método de Tárrega.
violão no Brasil desenvolveu-se, basicamente, em dois grandes eixos da expressão da arte no Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Onde surgiram a grande maioria dos grandes violonistas brasileiros, que obtiveram sua formaçãoinstrumental com os professores que moravam nestas cidades.
Na cidade de São Paulo, através do violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou a fundação de uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul, vindo morar noBrasil, em São Paulo, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho fundando a Associação Cultural Violonística Brasileira, e em 1947, e tornou-se professor deviolão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo,  fundando a primeira  cadeira de violão no país.
Em 1951, ele participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo, sendo responsável pela composição de  mais de 100 obras para o violão e cerca de mais ou menos 300 transcrições e revisões, sendo seus trabalhos usados atualmente por muitas escolas de música em todo o Brasil e fora dele.
O Brasil teve e tem a sua própria safra de violonistas, podemos citar:
  • Clementino Lisboa: iniciou as apresentações de violão em público, apresentando o instrumento para a elite carioca;- Joaquim Santos: fundador da revista “O violão”;
  • Aníbal Sardinha: precursor da bossa-nova.
Ainda citamos alguns como Jorge do Fusa, Américo Jacomino, Nicanor Teixeira eEgberto Gismonti.
A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos, que foi um importante compositor e violonista brasileiro, que conta basicamente com 12 estudos sobre violão.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Como Ler Partiruas


.      Notas – Duração e Altura
De acordo com a duração do som, a escrita da nota varia na seguinte seqüência:
A duração exata do tempo depende da velocidade da música, mas sempre se deve observar a relação: 1 Semibreve = 2 Mínimas, 1 Semínima = 2 Colcheias, etc.
Uma nota ainda pode ser complementada por sinais como:

Na partitura existem cinco linhas e quatro espaços visíveis e mais espaços e linhas suplementares superiores, para notas mais agudas, e inferiores, para notas mais graves.
A posição da nota na partitura, em que linha ou espaço está, define sua altura.
Mas a altura pode ser afetada por um outro símbolo, chamado clave, que vem no inicio da partitura.
As claves mais usadas são:
A altura das notas ainda pode ser altera por sustenidos (#) e  bemóis (b) que, respectivamente, aumentam e diminuem a nota em um semitom e bequadros ()que restauram a nota original, eliminando um sustenido ou bemol anterior.
Sem um bequadro o bemol e o sustenido perdem valor no final de um compasso. A não ser que venham na armadura da clave.
A diferença de tons de uma nota para outra é vista assim:
Dó –Tom- Ré –Tom- Mi –Semitom- Fá –Tom- Sol –Tom- Lá –Tom- Si –Semitom- Dó
Semitom é a menor das diferenças entre duas notas e Tom é a soma de dois Semitons.
2.      Compasso e Armaduras de Clave
Numa partitura após a clave, normalmente, vem escrito o compasso da música que define quanto tempo entra em cada parte da música, que será dividida por travessões. Alguns exemplos podem ser:

Os sustenidos ou bemóis que aparecem diante da clave pertencem a Armadura de Clave. Esses sustenidos e bemóis representam a tonalidade do trecho que segue e não são eliminados pelo fim de compassos, podem ser eliminados durante um compasso por um bequadro.
No caso acima do compasso 6/8, temos uma armadura de clave com bemóis em Si, Mi, Lá e Ré, então toda e qualquer nota correspondente a uma destas, naquele trecho, terá um bemol.
Os sustenidos ou bemóis possuem ordem para aparecer na Armadura: Sustenidos: Fá, Dó, Sol, Lá, Mi, Si, para se achar a tonalidade maior conta-se uma nota depois do ultimo sustenidos da Armadura (Ex: Fá# - Tonalidade Sol); Bemóis: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá, para achar a tonalidade maior conta-se cinco notas antes do ultimo bemol (Ex: Ré bemol – Tonalidade Lá bemol). Esse método só acha a tonalidade maior, mas é possível que o trecho esteja em uma tonalidade menor relativa, e para acha-la conta-se 3 notas antes do tom maior (Ex: Relativa de Dó é Lá menor e de Mi bemol é Dó menor).
Vale lembrar que a ordem das notas é:
Dó – Dó# ou Réb – Ré – Ré# ou Mib – Mi – Fá – Fá# ou Solb – Sol – Sol# ou Láb – Lá – Lá# ou Sib – Si.
Ou, usando notação encontrada em cifras:
C – C# ou Db – D – D# ou Eb – E – F – F# ou Gb – G – G# ou Ab – A – A# ou Bb – B.
Fonte:  http://www.cifras.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

Termos musicais


 


# = Símbolo de sustenido.
A = Letra que representa a nota de Lá e o acorde de Lá Maior.
Acompanhamento = Fundo musical que preenche a melodia. Ver; Efeitos de acompanhamento.
Acorde = União de notas musicais para acompanhar a melodia. Cada tonalidade tem uma série de acordes que podem ser maiores, menores ou relativos.
Afinação = Harmonia entre os sons.
Agudo = Variável da tonalidade do som para fino e alto. Oposto de grave.
Arranjo = Efeito que se aplica sobre o acompanhamento da música.
B = Letra que representa a nota de Si e o acorde de Si Maior.
b = Símbolo de bemol.
Baixo = Voz masculina mais grave. Cantor dotado dessa voz.
Barítono = Voz masculina intermediária entre Baixo e Tenor. Cantor dotado dessa voz.
C = Letra que representa a nota de Dó e o acorde de Dó Maior.
Cifra = Representação gráfica de nota e acorde.
Compasso = Organização do ritmo. Tempo de execução da melodia.
Contralto = A voz feminina mais grave. Cantora dotada dessa voz.
D = Letra que representa a nota de Ré e o acorde de Ré Maior.
Desafinado = Sem harmonia entre os sons. Dissonante.
Dissonância = Falta de harmonia e afinação entre os sons. Desafinação.
 = Primeira nota musical. É representada pela letra C.
E = Letra que representa a nota de Mi e o acorde de Mi Maior.
Efeitos de acompanhamento = Ver; Arranjo, Introdução, Solo.
Escala = Relação de notas ou acordes com determinada ordem e valores.
Expressão = Interpretação física.
F = Letra que representa a nota de Fá e o acorde de Fá Maior.
 = Quarta nota musical. É representada pela letra F.
G = Letra que representa a nota de Sol e o acorde de Sol Maior.
Grave = Variável da tonalidade do som para grosso e baixo. Oposto de agudo.
Harmonia = Afinação entre os sons.
Introdução = Efeito de acompanhamento que precede a melodia.
 = Sexta nota musical. É representada pela letra A.
Melodia = Seqüência de notas que define a música e é cantada ou tocada em destaque nas músicas instrumentais.
Mi = Terceira nota musical. É representada pela letra E.
Nota musical = Representação dos sons preestabelecidos num escala com ordem e valores. As notas inteiras são sete; dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Completam a escala das notas os semitons sustenidos e bemóis.
Oitava = Conjunto de notas inteiras entre o intervalo de duas notas iguais. Por exemplo, de um C1 a C2.
Pianinho = Estilo de cantar soando as notas baixinho.
= Segunda nota musical. É representada pela letra D.
Seminotas = Originalmente, eram sons intermediários entre as notas musicais. Posteriormente, tornaram-se notas representadas pelos sustenidos e bemóis.
Si = Sétima nota musical. É representada pela letra B.
Sol = Quinta nota musical. É representada pela letra G.
Solo = Efeito instrumental executado no decorrer do acompanhamento.
Soprano = A mais aguda voz humana. Cantor ou cantora dotados dessa voz.
Staccato = Estilo de cantar soando as notas rapidamente e forte.
Tenor = Voz masculina mais aguda. Cantor dotado dessa voz.
Timbre = Identidade natural de cada som que permite sua distinção.
Tom = Ver; Tonalidade.
Tonalidade = Variação do som entre grave e agudo que estabelece as notas e acordes.
Volume = Intensidade do som.
Voz = Seqüência de notas que compõem uma melodia


Fonte: violãobrasil