Indique o Site!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tocando Rock simples


Para você treinar agilidade


Brasileirinho (solo)

Waldir Azevedo

e/-9-9-9-9-9-0-5-9-0-5-9-0-5-9-0-5-9-0-5-8-0-5-8-0-5-8-0-5-8-0-5-9--- 
B/------------------------------------------------------------------- 
G/------------------------------------------------------------------- 
D/------------------------------------------------------------------- 
A/------------------------------------------------------------------- 
E/------------------------------------------------------------------- 
 
e/-9-8-7-6-5---0-1-2-0-1-2-0-1-2-0-1-2-0-2-3-0-2-3-0-2-3-0-2-3-0-1-2--- 
B/--------------------------------------------------------------------- 
G/--------------------------------------------------------------------- 
D/--------------------------------------------------------------------- 
A/--------------------------------------------------------------------- 
E/--------------------------------------------------------------------- 
 
e/-3-3-2-1-0---0-2-3-4-3-2-0--0-2-3-4-3-2-0--5-4-2-0--5-4-2-0--- 
B/-------------------------------------------------------------- 
G/-------------------------------------------------------------- 
D/-------------------------------------------------------------- 
A/-------------------------------------------------------------- 
E/-------------------------------------------------------------- 
 
e/-0-2-3-4-3-2-0--0-2-3-4-3-2-0--5-4-2-0--5-4-2-0- 
B/------------------------------------------------ 
G/------------------------------------------------ 
D/------------------------------------------------ 
A/------------------------------------------------ 
E/------------------------------------------------

terça-feira, 27 de março de 2012

Videio aula de CIFRA


Aos que iniciam o aprendizado do violão, é crucial ter atenção especial para a leitura de cifras. Os acordes do violão são representados através decifras e apresentamos aqui uma vídeo aula de como ler cifras.
Veja abaixo o vídeo de como ler cifras. E bons estudos...

(Exercícios) Escala De Blues

Escala De Blues 

Exemplos em F (F-G#-A#-B-C-D#)(T+s,T,s,s,T+s)->T=Tom s=semi-tom

E|-------------------------1-4-
B|---------------------1-4-----
G|---------------1-3-4---------
D|-----------1-3---------------
A|-----1-2-3-------------------
E|-1-4-------------------------

E|-------------------------4-6-7-
B|---------------------4-6-------
G|---------------3-4-5-----------
D|-----------3-6-----------------
A|-------3-6---------------------
E|-4-6-7-------------------------

E|-------------------------6-7-8-
B|---------------------6-9-------
G|-----------------5-8-----------
D|-----------6-8-9---------------
A|-------6-8---------------------
E|-6-7-8-------------------------

E|-------------------------------8-11-
B|-----------------------9-11-12------
G|------------------8-10--------------
D|-----------8-9-10-------------------
A|------8-11--------------------------
E|-8-11-------------------------------

E|-------------------------------------11-13-
B|----------------------------11-12-13-------
G|----------------------10-13----------------
D|----------------10-13----------------------
A|-------11-13-14----------------------------
E|-11-13-------------------------------------

quinta-feira, 22 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

O QUE MUITOS GUITARRISTAS NÃO SABEM…

É que os melhores e mais rápidos guitarristas do mundo, praticam seus exercícios de velocidade, em um violão comum, acústico, sem amplificadores. Isso porque o “peso ” das cordas do violão é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos.Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo, e dá muito mais trabalho até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados, não se exercitam e não se desenvolvem tão bem. 

Dicas e Truques


TROCAR DE ACORDES :
Um problema que cem por cento dos iniciantes enfrentam é que, para tocar o acompanhamento de uma música, no caso do violão, a mão esquerda fica parada em uma posição ( também chamada de acorde ), e a mão direita fica “batucando ” o ritmo, até trocar a posição da mão esquerda e assim por diante .
Acontece que a mão esquerda demora demais até ficar ágil e habilidosa o suficiente para trocar na hora certa sem “atrasar ” o ritmo . Ou seja: enquanto estamos no mesmo acorde, tudo bem, só a mão direita trabalha. Na hora de mudar de posição, que sufoco ! se descuidar , acaba “atrasando ” ou “cruzando ” o ritmo.
SOLUÇÃO :
Escolha três acordes bem diferentes entre si.
Numere cada um ( 1, 2, e 3 )
Monte o acorde 1 e toque uma vez só.
Monte o acorde 2 e toque uma vez só
Monte o acorde 3 e toque uma vez só
Vá repetindo ( 1, 2, 3… ) em sequencia cada vez mais depressa, mais depressa, até não precisar mais pensara mão vai “sozinha”. antes de tocar qualquer um dos três, isto é :
Experimente com quatro acordes, depois com cinco, etc…
Experimente também, passar a sequencia dos acordes de uma música,
(uma nova canção, ou uma que é difícil de tocar).

Dicas e Truques


Os trechos abaixo, foram extraídos da apostila
“Dicas, Truques & Exercícios”
de Walter Rocha Marques
A música é um processo principalmente mental, usamos os músculos para produzir os sons que queremos apreciar. É importante ter músculos bem treinados na arte musical para que obedeçam docilmente aos mais sutis comandos da mente, mas também é essencial que se tenha uma mente bem treinada nesse universo sonoro que nos rodeia. A grande vantagem é que a mente se desenvolve muito mais depressa do que os músculos e, como não tem limites físicos, pode crescer infinitamente.
A mente, a imaginação e a fantasia fazem parte do lado mais bonito da música. Podemos “ouvir” mentalmente qualquer som ou canção que conheçamos, mas podemos também imaginar, criar mentalmente qualquer som ou canção que nunca ouvimos antes. É assim que muitos compositores trabalham para fazer as suas músicas. Conheça duas aplicações práticas de como usar isso a seu favor , desenvolvendo sua “MENTE MUSICAL ” :
1) – Durante o treino de uma nova peça, um estudo ou uma apresentação ao vivo deve-se passar e repassar cada detalhe, cada movimento cada execução cada nota só com a mente, só depois que não há mais dúvidas na cabeça é que os músculos do corpo obedecem precisamente. Como resultado, o tempo de treino diminui e aumenta muito a qualidade eliminam-se os erros, sem falar que aumentamos muito a segurança de nossa performance.
2) – Quando se afina um instrumento de cordas, normalmente se aperta uma corda em determinada casa do instrumento, então, toca-se a outra corda solta e fazemos os ajustes, após ouvir as duas cordas tocando simultaneamente.
TENTE O SEGUINTE :
A) Aperte na casa que tem que apertar
B) Toque o primeiro som
C) Repita esse som mentalmente, até decorar
D) Afine a outra corda “ DE MEMÓRIA ” .
OS RESULTADOS SÃO SURPREENDENTES! ESSE É UM EXCELENTE EXERCÍCIO PARA DESENVOLVER O OUVIDO. ALIÁS, TER BOM OUVIDO SIGNIFICA TER A MENTE AFINADA
A PESTANA :
Basta alguém falar em “pestana”, que muita gente já começa a pensar em desistir. Afinal a pestana tem sido o carrasco responsável por alguns dos maiores traumas no estudo de instrumentos de corda em geral, sem falar na dor, nem falar na demora para trocar de acorde quando aparece uma pestana pela frente. Na verdade, a pestana existe para facilitar a troca dos acordes. As pessoas reclamam de dores no polegar, no indicador e no músculo que fica bem no meio deles. Bem, o motivo porque doí é simples: os músculos envolvidos no processo, não estão desenvolvidos o suficiente para fazer o trabalho, e acabam entrando em colapso, prejudicando o som e doendo. Felizmente, a solução também é simples: ginástica!
Exercício I: Usando só o polegar e o indicador , faça uma pestana simples na primeira casa do seu instrumento. (não importa que normalmente o seu instrumento nem use pestanas, os exercícios darão força ao polegar ) Aperte o dedo indicador da mão esquerda sobre todas as cordas e toque uma vez só. Em seguida avance uma casa, aperte as cordas e toque de novo uma vez só, repita até a sétima casa. Faça esse treinamento alguns dias.
Depois que essa “ginástica” surtir algum efeito, e estiver mais fácil produzir um som limpo, podemos usar pestanas de verdade :
Exercício I I : Escolha uma pestana mais ou menos no meio do braço. Depois escolha três acordes ( posições ) que não sejam pestanas , e numere-os ( acorde 1 , acorde 2 e acorde 3 ) .
Em seguida, sempre lembrando de tocar cada acorde só uma vez, vá trocando na seguinte ordem :
Acorde 1 , Pestana , Acorde 2 , Pestana , Acorde 3 , Pestana , etc…
Tente ir aumentando a velocidade aos poucos …

terça-feira, 20 de março de 2012

A Mesa de Som - Introdução


Após os sinais serem captados e trafegarem pela cabeação que os conduz ao local de controle, o primeiro equipamento que encontrarão será a mesa de som e é nela que, após instalado e calibrado o sistema, acontece a grande maioria do trabalho do operador de som (salvo alguns eventuais ajustes em periféricos como gravadores, módulos de efeitos, aparelhos de playback etc.).
Uma Visão Geral
Em termos gerais, a mesa de som é responsável por:
1. elevar o nível do sinal que chega à mesa,
2. ajustar a equalização (graves, médios e agudos) deste sinal
3. acertar a intensidade sonora de ca da voz ou instrumento - que será então
4. enviado ao destino principal, como a/s caixa/s principal/is
5. e a outros destinos auxiliares como sistemas de retorno e módulos de efeitos
6. além de possibilitar sub-grupamentos de sinais por tipo, ou qualquer outra característica que o operador desejar para organizar e simplificar o seu trabalho.
Vamos buscar compreender a razão por trás de cada uma destas funções, entrando em alguns detalhes de como isto ocorre dentro da mesa e comentando técnicas necessárias para que estes processos sejam realizados de modo a preservar a máxima qualidade do sinal.
A Superfície de Controle
O primeiro processo necessário é a elevação do baixo nível de sinal mic, que em média (valor nominal) chega do palco entre 0 e 77,5 milivolts, a um nível line com o qual ele será trabalhado dentro da mesa e nos demais aparelhos do sistema após sair da mesa. Por ser a primeira das várias etapas de processamento do sinal, até que o mesmo seja enviado às caixas após a amplificação final, esta amplificação, conhecida por pré-amplificação, representa uma das mais delicadas tarefas da mesa de som, pois se os componentes ou circuitos desta etapa não forem de boa qualidade, os sinais que chegam captados do palco já terão sua qualidade comprometida desde o primeiro instante de processamento do sinal.
Feito este ajuste de nível, o sinal com seu nível mais robusto é agora encaminhado à seção de equalização para os ajustes de filtros que irão aumentar ou diminuir as características de timbre grave, médio e agudo do som de cada voz ou instrumento.
Após a equalização, o sinal passa pelos botões de endereçamento que se encarregam de colocá-lo nos barramentos principais ou de sub-grupamentos que serão enviados posteriormente aos barramentos principais após passarem por mais algum ajuste de nível e, talvez processamento por algum equipamento externo da mesa (pois estes subgrupos podem ser acessados via jacks de insert de sinal).
Além de endereçar os sinais para as saídas principais para amplificação ou gravação é comum que o operador também esteja enviando alguns agrupamentos de sinais ou mix para um ou mais sistemas auxiliares como, por exemplo, de palco, no hall de entrada, berçário etc. Estas saídas auxiliares também servem como uma forma de se selecionar quais vozes ou instrumentos serão enviados para um determinado módulo de efeito.
Antes de comentar os controles que possibilitam que estas funções ocorram numa mesa de som, vamos compreender como os mesmos estão dispostos numa mesa para que seja mais fácil você encontrá-los. É claro que estaremos falando de modo genérico, porém, embora não exista um padrão rígido adotado por todos os fabricantes, a seqüência lógica dos passos de operação têm, ao longo do tempo, feito que a maioria dos fabricantes siga uma disposição semelhante dos controles nas superfícies de controle de suas mesas de som.
Assim sendo o que normalmente ocorre é que temos os canais, ou seja, os circuitos encarregados de receber e processar uma única voz ou instrumento alinhados no sentido vertical, com referência à posição do operador, ou seja, partindo dele para a parte mais distante da mesa e o agrupamento de funções semelhantes na horizontal, ou seja, com seus botões correndo um ao lado do outro, canal por canal.
Para simplificar observe a tabela em que cada coluna seria um canal e cada linha uma série de controles semelhantes. Os controles gerais na maioria das mesas ficam na direita e, em alguns modelos, próximos ao centro, dividindo os canais em grupos múltiplos de 8.
Estes controles trabalham com os sinais que foram agrupados e mixados na intensidade desejada pelo operador e dão o ajuste final de intensidade antes destes agrupamentos de sinais serem enviadas aos seus destinos diversos. Por exemplo, os faders de sub-grupos ou Sub-Masters dão ao operador a oportunidade de regular a intensidade de um grupo de sinais antes que sejam enviados aos faders Master; os faders Master enviam os sinais por um caminho que os conduzirá às caixas principais; os botões Master de Envio (Send) dos Auxiliares para enviar os sinais destes auxiliares aos retornos ou módulos de efeitos.

sábado, 17 de março de 2012

D´Accord Violão Player 2.0


O DAccord Violão Player é mais um programa da D´Accord Music Software, visando o aprimoramento do aprendizado musical. Através dele, você será capaz de aprender a tocar suas músicas favoritas, imprimir cifras, mudar de tom, acompanhar, entre muitas outras possibilidades. 

Com o professor virtual, você poderá aprender a tocar suas músicas favoritas, sem conhecimentos teóricos! 
O Player toca a música junto com a letra cifrada, mostrando como executar cada acorde! Basta escolher uma música e começar a imitar o violão virtual. 

Para facilitar o aprendizado, você poderá utilizar várias funcionalidades como o controle de velocidade e a mudança de tom! Você pode imprimir as letras cifradas junto com os acordes, e criar seu próprio songbook! 

Aproveite! Baixe agora o DAccord Violão Player ! 

Baixe Aqui: http://www.baixaki.com.br/download/d-accord-violao-player.htm

sexta-feira, 16 de março de 2012

Aprenda a tocar Violão em Dois Minutos


SOFTWARE AFINADOR



Se você está começando a tocar violão agora, pode encontrar dificuldades para afinar as cordas do seu instrumento sem auxílio de um profissional.
Ao invés disso, você pode utilizar um software que corrige a afinação do seu violão, informando se você deve apertar ou soltar a corda.
Existem diversas afinações para diversos instrumentos.

Afinando Manualmente o violão


Hoje em dia existem afinadores eletrônicos que podem ser utilizados para a preparação do instrumento. Apesar disso, muitos preferem afinar corda acorda, no método tradicional. Bons músicos precisam saber como afinar seu próprio instrumento.
Para afinar cada corda você precisará ajustar a tarracha da respectivacorda até que o seu som fique adequado.
Vamos apresentar um paasso-a-passo de como afinar o violão ouguitarra:
  1. Vamos começar pela sexta corda de baixo pra cima, o Mi mais grave.
  2. Agora vamos para a quinta corda, o .
    Essa corda deve ter o mesmo som da sexta corda tocada na quinta casa.
  3. Agora vamos para a quarta corda, o .
    Essa corda deve ter o mesmo som da quinta corda tocada na quinta casa.
  4. Afinadas as 3 de cima, vamos para a terceira corda, o Sol.
    Essa corda deve ter o mesmo som da quarta corda tocada na quinta casa.
  5. Afinadas as 4 cordas, vamos para a segunda corda, o Si.
    Essa corda deve ter o mesmo som da terceira corda tocada na quarta casa.
  6. Agora a última corda a ser afinada, o Mi agudo.
    Essa corda deve ter o mesmo som da segunda corda tocada na quinta casa.

Qual violão comprar? Aço ou Nylon?

Adriano Ferreira dá alguns toques para você que está querendo comprar seu primeiro violão.  

Curiosidades Sobre o Violão


Em outros países que não falam a língua portuguesa, o nome do Violão é guitarra, em inglês diz-se Guitar, em francês Guitare, em alemão Gitarre, em italiano Chitarra e, em espanhol Guitarra.
No Brasil, quando fala a palavra guitarra, estamos nos referindo a um instrumento elétrico chamado guitarra elétrica, isto porque os portugueses que introduziram esse instrumento no Brasil possuem um instrumento que se assemelha muito ao violão e que  equivale á nossa “Viola Caipira”.
Os portugueses possuem um instrumento que possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, denominado  de viola portuguesa, quando os portugueses viram a guitarra espanhola, que era igual a sua viola (apenas um pouco maior), colocaram o nome do instrumento no aumentativo, de viola para violão.

POSTURA


Para se tocar violão, um detalhe importante que cabe se observado é apostura. Uma boa postura é fundamental para que o aprendizado se dê de forma eficiente.
É fundamental estar sentado de maneira confortável em um local bem iluminado, arejado e sem ruídos externos que venham a atrapalhar o som doinstrumento.
A princípio deve-se manter a coluna retilínia e os músculos relaxados. Daí então, apoia-se a mão esquerda de forma a segurar o violão apenas com opolegar na parte de trás do braço do instrumento.
Enquanto isso, a mão direita deve fiar apoiada apenas por meio do antebraço em cima do corpo do violão. Fazendo isso, as pontas dos dedos terão mobilidade suficiente para tocar todas as cordas.
Ao manter a boa postura ao tocar o violão, você não correrá riscos de sentir dores nos membros superiores ou sofrer com distensões musculares etendinites.

Partes do Violão


Teoria Musical - Acordes e Cifras



A música é, sem dúvida, uma das mais interessantes e criativas manifestações do espírito humano. Apesar das diferenças entre uma filarmônica e um show de rock, ambos tem a mesma base: a escala musical. Além da beleza das músicas que pode produzir, a seqüência sol guarda dentro de si as relações matemáticas, associadas ao som correspondente a cada nota musical.
O som é produzido por objetos em vibração como, por exemplo as hastes de um diapasão, o diafragma de um alto-falante ou ainda uma corda esticada e depois dedilhada. Ela vibra e produz um som. Mas nem sempre o que nós ouvimos pode ser considerado um som, ele pode ser assim dividido:
  • Som é o resultado de uma freqüência constante, ou seja, uma vibração regular.
  • Ruído é o resultado de uma freqüência não constante, ou seja, irregular.
A percepção que nossos ouvidos têm desse som depende do número de vibrações por segundo. Para melhor demonstrar isso, tomaremos um violão! A nota é diferenciada pelo número de vibrações da corda. A esse número de vibrações damos o nome de freqüência ou tom. A escala musical correspondente, na realidade, a um conjunto de freqüências que identificam as diversas notas musicais. Concluindo, todo e qualquer barulho é uma nota, e sua classificação dependerá do número de vibrações.
Vamos considerar, como ponto de partida, a nota produzida por uma corda que vibre 256 vezes por segundo e chamá-la de dó. A experiência mostra que se cortarmos a corda ao meio ela passará a vibrar duas vezes mais depressa e a nota produzida também será um dó, porém com a freqüência de 512 vibrações por segundo, ou seja uma oitava mais alta. O intervalo entre dois dós consecutivos contém as outras notas musicais. A esse conjunto de notas de dó a dó chama-se escala musical. Assim, é fácil perceber que temos várias escalas musicais que se diferenciam por tons mais graves e agudos.
Sabe-se que o ouvido humano é sensível a sons emitidos com a freqüência entre 16 e 20.000 vibrações por segundo. A tabela abaixo mostra o número de freqüências de notas musicais audíveis nesse intervalo. É interessante notar que:
  • Cada linha da tabela corresponde a uma escala musical. Observe que uma nota qualquer de uma escala repete-se oito notas adiante, por esse motivo uma nota de uma determinada escala é chamada oitava da mesma nota na escala anterior.
  • Cada coluna da tabela contém um número de oitavas. Note que as freqüências das oitavas de uma determinada nota musical formam uma progressão geométrica de razão 2.
Sol
16
18
20
21,3
24
26,7
30
32
36
40
42,6
48
53,4
60
64
72
80
85,2
96
106,8
120
128
144
160
170,5
192
213,5
240
256
288
320
341
384
427
480
512
576
640
682
768
854
960
1.024
1.152
1.280
1.364
1.536
1.708
1.920
2.048
2.304
2.560
2.728
3.072
3.416
3.840
4.096
4.608
5.120
5.456
6.144
6.832
7.680
8.192
9.216
10.240
10.912
12.288
13.664
15.360
16.384
18.432
Qualidades do som
  • Altura é a qualidade que nos permite classificar os sons em agudos(altos) e baixo(graves).
  • Graves com a freqüência menor, mais "grossa", como a voz masculina.
  • Agudos com a freqüência maior, mais "fina", como a voz feminina.
  • Intensidade é a qualidade que nos permite um som forte de outro mais fraco, ou que podemos chamar de "volume".
  • Forte de amplitude maior, como o ronco da motocicleta.
  • Fraco de amplitude menor, como zumbido de um inseto.
  • Timbre é a qualidade que nos permite distinguir os sons de mesma altura e de mesma intensidade, mas emitidos por fontes distintas.
Música = Arte científica de combinar os sons de modo agradável ao ouvido, obedecendo aos critérios do ritmo, melodia e harmonia.
Rítimo = São movimentos em tempos fracos e fortes com intervalos regulares. O rítimo faz a música andar.
Melodia = Sucessão rítmica, ascendente ou descendente de sons simples, a intervalos diferentes e que encerram certo sentido musical. A melodia faz a música ter vida.
Harmonia = São notas diferentes executadas juntas em conformidade ou em harmonia entre si formando uma cossonância lógica. Sua função é dar vida a música.
Em síntese, a música é feita pela execução de acordes diferentes, mas que tenham coerência entre elas.
Os Acordes
Antes de tudo, quero deixar uma coisa bem definida: Nota é diferente de Acorde pois:
Nota = É a menor divisão de um acorde, ou seja qualquer barulho é uma nota.
As notas, por sua vez, estão contidas dentro de uma série de oito notas musicais mais conhecida como "escala cromática" com intervalos de tom e semitons entre uma nota e outra, começando e terminando com a mesma nota, Ex.: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá, Sí,Dó.

Acorde = É a união de várias notas, em harmonia, formando assim um único som.
Os acordes podem ser classificados em:
  • Maiores = São as notas puras, sem nenhuma distorção ou mistura com outras notas, ex.: C, D, E, F, G...
  • Menores = É a união de três tons e um semitom.
  • Sustenido = Faz com que a nota seja enviada seja elevada meio tom. C#m, G#, F#m, etc...
  • Bemol = Faz com que a nota seja abaixada meio tom, ex.: Bb, Ab, etc...
  • Dissonantes = É uma nota que causa uma dissonância e produz uma distorção e não condiz com o real absoluto, deixando o iniciante confuso e ao iniciante fascinado! ex.: A4, B5+, etc...
  • Consonantes = São notas que se misturam à outras, ex.: C/G, G/F, etc....
  • Tom = É a distância entre dois tons, ex.: C-D,F-G, etc...
  • Semitom = É a menor distância entre dois tons, ex.:C-C#, D-D#, etc...
Para que todo o mundo falasse a mesma linguagem na música, foi desenvolvido um sistema, que consiste em representar as notas e os acordes pelas letras do nosso alfabeto, em qualquer parte do mundo a representação será a mesma. O gráfico mostra o acorde(acima) e a nomenclatura(abaixo).
Sol
C
D
E
F
G
A
B
Formação de acordes
Os acordes são formadas pela parte melódica e pelo baixo.
  • Melodia parte do acorde formada pela união de graus como veremos a seguir.
  • Baixo parte do acorde cuja função é de dar "peso" na música.
Notas
C
D
E
F
G
A
B
Graus

Sendo assim, montaremos o acorde de Dó como exemplo. Todo acorde é formado pelos 1a, 3e 5a graus, ou seja, Dó é formado por C, E e G, e todas os outros acordes são formados da mesma maneira.

Portanto guarde estes números: 3 e 7. Estes números são da 3ª e da 7ª de todo e qualquer acorde. Terça maior para acordes maiores; terça menor para acordes menores, sétima maior para acordes maiores e sétima menor para acordes menores. Veja a seguinte progressão harmônica:
C7M
F7M
Em7
Am7
Dm7
G7
C7M
C-E-G-B
F-A-C-E
E-G-B-D
A-C-E-G
D-F-A-C
G-B-D-F
C-E-G-B
Observe nos três últimos compassos do exemplo acima: (Dm7,G7,C7M). A 3ª nota do acorde de Dm7 (F) torna-se a sétima do acorde de G7. A 3ª nota do acorde de G7 (B) torna-se a sétima do acorde de C7M. Daí a regra: Três vira sete e sete vira três, e assim por diante.
Dissonantes
Dissonantes são acordes com alteração de graus na sua formação, são elas que dão o brilho na música. Os acordes são formados através dos 1o, 3o e 5o graus da escala, e agora veremos que todos os graus presentes entre eles são considerados dissonantes.
Vamos a escala de C(dó).
Notas
C
D
E
F
G
A
B
Graus
1ª
3ª
5ª
Ou seja, o acorde de C é formado pelos graus 1o , 3e 5o ou seja, C, E e G! Agora :C, E e G# formam a C5+ pois o 5o grau foi aumentado em meio tom. E para montar uma dissonância menor é só diminuir o grau! Assim:
1ª, 3ª e 5ª formam o C, mas se baixarmos a 5ª em meio tom será um C5-
Consonantes
Consonante é o acorde com alterações no seu baixo, ou seja, as dissonantes tem alterações nos graus de sua formação; já as consonantes no seu baixo. Basta apenas trocar o baixo original pela nota que se deseja. Assim: C= 1ª , 3ª e 5ª graus mais o baixo em C, se você deseja fazer um C/B é só fazer a melodia de C= 1ª , 3ª e 5ª graus e ao invés de fazer o baixo na nota C, fazer no B.
Relativos
Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. Portanto, são tons relativos:
Dó maior e Lá menor
Dó# maior e Lá# menor
Réb maior e Sib menor
Ré maior e Si menor
Mib maior e Dó menor
Mi maior e Dó# menor
Fá maior e Ré menor
Fá# maior e Ré# menor
Solb maior e Mib menor
Sol maior e Mi menor
Láb maior e Fá menor
Lá maior e Fá# menor
Sib maior e Sol menor
Si maior e Sol# menor
Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.