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sábado, 7 de julho de 2012

Mudando de Tonalidade!


O transporte de tonalidade no violão
Transportar tonalidades no violão não é bicho-de-sete-cabeças. Uma vez conhecendo-se as regras, é pão comido.
A primeira coisa a se fazer, é não pensar nos acordes individualmente. Os acordes fazem parte de uma sequencia. Você vai transportar a sequencia toda. Transportando o acorde que dá nome à tonalidade da música, basta “levar” os outros junto com este, na mesma quantidade de semitons.
Utilizando a escala cromática para transportar tonalidade
É fácil de compreender o transporte através da escala cromática. Suponhamos que uma música tenha a seguinte sequencia: D, Bm, G, A, D, G, Em, A7, sendo D a tonalidade. Queremos transportá-la para G(sol maior).
Devemos então localizar D na escala cromática e depois G. Contamos a mesma quantidade de semitons “andados” para frente ou para trás, para cada um dos outros acordes.
Escala cromática (meio em meio tom)
123456789101112
CC#DD#EFF#GG#AA#B
Em vermelho, D, a tonalidade original. Em verde, G, a nova tonalidade, que está 5 (cinco) semitons para frente (mais alto). O segundo acorde é Bm, que está na posição 12 nesta escala cromática. Como esta é a última nota da tabela, contamos cinco posições reiniciando, ou seja, a partir da posição 1 (um). Portanto o acorde Bm será Em. O terceiro acorde é G (oito). Cinco semitons adiante será igual a C (um). E assim por diante, contando sempre cinco semitons para a direita.
Lembre-se que tudo o que vem depois da cifra do acorde permanece. Exemplo: você achou E para transportar Bm. Basta adicionar “m” e você terá Em.
No braço do violão
Este mesmo procedimento é muito simples no braço do violão. As casas do braço seguem a escala cromática. Portanto, basta achar a nota original e “caminhar” as casas necessárias.
Continuando com o exemplo acima, D está na quinta corda, quinta casa. Cinco casas adiante, teremos G. B está na quinta corda, segunda casa. Cinco casas adiante = E.
Não se esqueça: tudo o que vem depois da cifra permanece ( m, 7 etc.).
A tabela abaixo ilustra melhor a mecânica da coisa. Mas não “vicie” em tabelas de transporte. Aprenda a transportar pela escala cromática e não se verá em apertos quando não houver uma tabela disponível.
Procure o exemplo acima nesta tabela. Na primeira coluna da esquerda, achamos a tonalidade D. O segundo acorde da sequencia é Bm. Seguindo à direita, achamos a nota B na sexta casa da tabela. Para transportar, Achamos a tonalidade G na primeira coluna e andamos para a direita, até a casa seis, onde encontraremos o nosso já muito falado E. Portanto o segundo acorde (de novo…) é Em.
Atenção: as escalas acima não são cromáticas e sim escalas de cada tonalidade.
Como você percebeu, não há nenhum mistério em transportar tonalidade. É pura matemática.
Transportando uma sequencia de acordes
Sequencias mais simples são bem fáceis de serem transportadas, partindo do princípio das posições dos acordes segundo a escala da tonalidade. Utilizando a mesma tabela acima, sabemos que o campo harmônico de cada tonalidade gera acordes conforme segue:
1234567
MaiorMenorMenorMaiorMaiorMenorDiminuto
Utilizando o mesmo exemplo dado anteriormente, repare que tudo bate novamente. O segundo acorde encontrado foi E, na sexta posição. Veja na tabela que a sexta posição precisa ser menor. Portanto (lá vamos nós…) = Em.
Finalizando, aqui está a nossa sequencia:
D, Bm, G, A, D, G, Em, A7
DEm?GA(A7)Bm ?
1234567
MaiorMenorMenorMaiorMaiorMenorDiminuto
Deduza você agora: Se tivéssemos mais dois acordes, na terceira e sétima posições, quais seriam? Ah, sim. Fica por sua conta fazer o restante do transporte… uma moleza, diga a verdade!

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